BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÂO DE EMPRESAS 7º FLEX / 8º REG. SEMESTRE “Consultoria de uma Empresa no ramo de Alimentos”. 2020-2. (66) 9.9694–5762.

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Prezados alunos,

Sejam bem-vindos a este semestre!
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática a consultoria de uma empresa do ramo de alimentos da sua região (o porte da empresa fica a seu critério). Escolhemos esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre.
Na atividade de produção textual, vocês deverão seguir as instruções e questionamentos relacionados a cada disciplina estudada no semestre, a fim de elucidar e resolver a situação-problema (situação geradora de aprendizagem– SGA) proposta.
Para tanto, apresentamos a seguir as orientações da atividade.

ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL

1. Formação dos grupos
• O trabalho deverá ser realizado em GRUPO, composto por no mínimo 2 e no máximo 7 alunos.
• A formação dos grupos é de responsabilidade dos alunos, no entanto, solicitamos que sigam as orientações passadas pelo tutor sobre a formação dos grupos.
• O líder do grupo deverá postar o trabalho na pasta específica (na pasta atividades interdisciplinares), obedecendo ao prazo limite de postagem, conforme disposto no cronograma do curso. Não haverá prorrogação para a postagem da atividade.
*Importante: somente o líder do grupo conseguirá cadastrar o trabalho na área restrita.
• A produção textual é um trabalho original e, portanto, não poderá haver trabalhos idênticos ao de outros grupos.
• É importante a leitura dos materiais das disciplinas do semestre;
• Além da pesquisa nos materiais das disciplinas, lembrem-se de que a Biblioteca Digital tem excelentes obras que tratam dos temas propostos. (A pesquisa é fundamental para o bom desenvolvimento do trabalho).

Leitura e interpretação da SGA – Situação Geradora de Aprendizagem Introdução
A SGA proposta a seguir, evidencia a problemática ambiental e suas relações com as organizações. Destacando a questão dos resíduos plásticos, enquanto um dos problemas ambientais
mais graves da atualidade, o objetivo deste trabalho consiste em analisar criticamente as melhores soluções e práticas para as empresas focadas em comidas rápidas (fast food). Sendo assim, você e o seu grupo, notando uma oportunidade de negócio, irão realizar uma consultoria que tem como foco observar, analisar e propor, como produto final desse trabalho, um diagnóstico de reestruturação de consumo e descarte de uma empresa. Essa consultoria tem a intenção de mostrar a importância da consciência ambiental em todas as áreas da empresa, desde a compra da matéria prima até a pós- venda do produto/serviço final.
O texto está dividido em três etapas: a) problemática ambiental: contextualizando a questão ambiental enquanto problema político e econômico das organizações; b) Desafios para as organizações quanto ao resíduo plástico; e por fim; c) e diagnóstico da empresa da área de alimentos da sua região. Após a leitura de toda SGA, siga as orientações que deverão ser trabalhadas de acordo com cada disciplina envolvida neste trabalho.

Bons estudos!

A problemática ambiental

A problemática ambiental é considerada uma das questões mais urgentes que a humanidade enfrenta atualmente. Ao final da década de 1960, os problemas envolvendo as organizações e o meio ambiente ganhou destaque e se apresentou como ponto crítico na agenda política e econômica global (FOLADORI, 2001; O’CONNOR, 2002; LEFF, 2010). Noções como “sustentabilidade” e “desenvolvimento sustentável”, passaram a ser definidas e resignificadas sob diversos pontos de vista, buscando alinhar os interesses econômicos com as demandas sociais e a capacidade de suporte da natureza. Nesse período, ocorre também uma problematização sobre a questão dos resíduos sólidos, sendo esta uma temática frequentemente abordada em conferências internacionais. Quase tudo aquilo que é produzido para o consumo se transforma em lixo. Com isso, a geração de resíduos nos centros urbanos vem sendo apontada por ambientalistas como um dos problemas ambientais mais graves da atualidade (LAYRARGUES, 2011; JACOBI; BESEN, 2011).
Os países desenvolvidos, embora sejam os maiores produtores de lixo, em virtude de uma somatória de fatores (maior disponibilidade de recursos econômicos e tecnológicos e/ou melhores índices educacionais etc.), possuem melhores sistemas de gestão integrada e uma maior capacidade de equacionamento da questão dos resíduos sólidos. Já nos centros urbanos dos países em desenvolvimento, por possuírem inúmeros problemas infraestruturais e educacionais, verificam-se grandes dificuldades em assegurar um controle de qualidade ambiental de maneira eficiente, especialmente em se tratando de manutenção de gestão e destinação adequada de resíduos (JACOBI; BESEN, 2011). Só no Brasil, em 2014, a geração total de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) foi de aproximadamente 78,6 milhões de toneladas. Embora deste total o índice de cobertura de coleta seja de 90,6%, temos ainda pouco mais de 7 milhões de toneladas de RSU que deixaram de ser coletadas no país neste ano e, consequentemente, tiveram uma destinação inadequada (ABRELPE, 2014).
Diante disso, muitas cidades do mundo, e mais especificamente alguns municípios brasileiros, vêm encontrando sérias dificuldades em manter um tratamento adequado e uma destinação final correta para seus resíduos. Em termos globais, de acordo com o relatório “What a Waste: a global
review of solid waste management” publicado pelo Banco Mundial em 2012, atualmente as cidades de todo o mundo geram aproximadamente 1,3 bilhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Conforme exposto no relatório, estima-se que este volume deverá aumentar para 2,2 bilhões de toneladas em 2025. Nos EUA, são gerados um total aproximado de 624,7 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. No que se refere aos países emergentes, o Brasil se destaca, com uma produção diária de aproximadamente 149,09 mil toneladas de resíduos sólidos, perdendo apenas para a China, sendo esta a maior geradora entre os países emergentes, somando o valor de 520,54 mil toneladas de resíduos sólidos por dia (WORLD BANK, 2012).
Podemos perceber, por esses dados, a dimensão problemática que a produção de resíduos representa no que se refere aos danos ambientais. Isso nos leva a tomar criticamente em análise as bases produtivas e modos de consumo da sociedade contemporânea.
Plástico como um grande desafio ambiental NOTÍCIA 01:
Plástico é o maior desafio ambiental do século XXI, segundo ONU Meio Ambiente

Fonte: ESTADÃO. Disponível em . Publicado por Amcham Brasil. 08.jun.2018.

Um material que foi criado para salvar vidas animais, hoje, é o responsável pela morte de 100 mil animais marinhos a cada ano: o plástico. Segundo a reportagem especial da National Geographic deste mês, o material foi desenvolvido no fim do século XIX para substituir produtos feitos a partir do marfim dos elefantes. Naquela época, o substituto foi um plástico feito com celulose. No entanto, esse material foi posteriormente desenvolvido a partir do petróleo, para barateá-lo e garantir mais qualidade e durabilidade. Desde então, impulsionado pela indústria de embalagens, o uso do plástico cresceu de forma exponencial. Estima-se que a produção em 2050 chegue a 33 bilhões de toneladas. Neste mesmo ano, cientistas calculam que haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. Para Fernanda Dalto, Gerente de Campanhas da ONU Meio Ambiente, o problema não é o plástico, mas sim como usamos. A especialista participou de um encontro em São Paulo no dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, justamente para discutir a questão – considerada pela ONU como o maior desafio ambiental do século XXI. Durante o evento, ela apresentou alguns dados que estão alarmando a organização:

• Estima-se que, todos os anos, cerca de 8 a 13 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos;
• Mais de 40% de todo o plástico produzido durante 150 anos foi usado uma única vez antes do descarte;
• De todo o plástico produzido, apenas 9% foi reciclado;
• Menos de um quinto da produção foi reaproveitada;
• Entre os materiais mais encontrados nos oceanos, estão canudos, sacolas plásticas, redes de pesca, bituca de cigarro, tampinhas;
• São produzidas um milhão de garrafas plásticas por minuto.

O perigo microscópico: uma das maiores preocupações de especialistas que estudam o material são os microplásticos. O termo foi criado pelo cientista Richard Thompson e é usado para definir pedaços do material que são muito pequenos – de até cinco milímetros de diâmetro. Com a ação do sol, movimentos das ondas do mar e também a ação de microrganismos, a fragmentação do plástico dificulta a recolhida do material do meio ambiente. Além disso, essas partículas já estão entrando nas cadeias alimentares marinhas. O mesmo cientista achou microplásticos em um terço de 500 peixes diferentes no Canal da Mancha, na Inglaterra. Cientistas já encontraram contaminação plástica no sal marinho nos Estados Unidos, Europa e China. O mesmo está acontecendo com fibras sintéticas de roupas, de acordo com Dalto. A cada lavagem de roupas com esses materiais, milhares de partículas de plástico são liberadas e vão parar nos ralos, seguindo para córregos, rios e desaguando oceanos. A preocupação é que haja um “sufocamento” dos mares e de seus organismos responsáveis pela fotossíntese. Calcula-se que cerca de 60% do oxigênio que respiramos vem dessas águas.

Fontes do problema: para Dalto, diversos fatores contribuem para a situação de hoje. As principais fontes do problema são: o consumidor, que consome embalagens e itens de plástico de maneira indiscriminada e irresponsável; o setor pesqueiro, que abandona redes e materiais de pesca nos mares; a fragilidade da legislação e regulamentações; a gestão inadequada de resíduos sólidos e as empresas. Dalto considera que, além de um grande desafio para o mercado, a questão do plástico é oportunidade também. Isso envolve repensar o desenho, design, produção e tipo de material. A tendência é que organizações desenvolvam novos materiais e serviços, pensando em um modelo de economia mais circular. “Empresas têm um papel fundamental. Elas têm uma grande oportunidade de rever seus produtos. Por que não rever e desenhar, ou abrir mão de alguns processos e passar a produzir algo menos danoso?”, questiona.

NOTÍCIA 02:
Fonte: WWF. Disponível em .

VOCÊ SABIA?
• Cerca de 8 milhões de toneladas de plásticos entram no oceano anualmente.
• Atualmente, 90% das aves marinhas possuem fragmentos de plásticos no estômago.
• Até 2050, teremos mais plásticos que peixes nos oceanos.
• Os microplásticos estão entrando na nossa cadeia alimentar e também estão presentes no nosso ar, água e solo.
• A poluição marinha é um problema transfronteiriço que todos os países compartilham. Objetos plásticos viajam nas correntes oceânicas, colocando em risco ecossistemas e vida selvagem. Nenhum estado ou grupo de estados pode resolver isso sozinho.
• Sem mudanças sistemáticas urgentes na forma como o plástico é produzido, consumidos e eliminados, a poluição do plástico deverá dobrar até 2030.
• Pelo menos 75% do plástico já produzido é considerado desperdício, já que são produtos de uso único

SUGESTÕES PARA VIVER COM MENOS PLÁSTICO
• Não jogue lixo na rua!
• Leve sua própria sacola ao mercado
• Use garrafas de água reutilizáveis
• Leve seu próprio copo ao trabalho
• Diga não a canudinhos e talheres de plástico
• Prefira materiais reciclados
• Armazene alimentos em potes de vidro

É muito comum as organizações estarem muito focadas na entrega do seu produto/serviço que não param para analisar os processos da organização como um todo, por isso você como futuro administrador e sabendo que o mercado de trabalho está cada vez mais concorrido teve a ideia de observar e analisar uma empresa do setor de alimentos da sua região (exemplo food truck, carrinho de cachorro quente, rede de fast food, pipoqueiro etc. e apresentar aos gestores o diagnóstico atual da empresa e a intervenção com as mudanças que você o grupo acreditam que serão fundamentais para a empresa crescer de forma sustentável e longínqua.
Independentemente do tamanho, localização, setor e números de funcionários a organização precisa ser competente e para Porter (1999) as competências são únicas, ou seja, exclusivas daquela empresa, para isso alguns pontos devem ser considerados como:

• Saber fazer algo de maneiras mais vantajosas em comparação com o que os demais fazem.
• Ter conhecimentos em determinada área de maneira distinta dos demais.
• Ter conhecimento de outras formas de fazer a mesma coisa que os concorrentes fazem.

Portanto, você deverá mostrar para a empresa que você escolheu, como eles podem desenvolver cada um desses pontos na parte das embalagens utilizadas na organização. Explique detalhadamente cada um dos pontos.
Para que você possa diagnosticar pontos fortes e fracos em uma determinada empresa, é importante considerar seus aspectos internos e externos. Para tal, você deverá observar uma empresa de sua escolha, do setor de alimentos da sua região. Posteriormente, você deverá compreender e analisar como ela se comporta em relação à sustentabilidade, neste caso, frente ao consumo e gasto de plástico (embalagens, sacolas, canudos) nas atividades cotidianas desta empresa.
Sabemos que uma ferramenta muito utilizada para análises de cenários internos e externos é a nossa Análise SWOT, pois ela oferta um panorama da situação da empresa e do mercado no qual ela se insere. E, é através dela que vamos iniciar nosso processo de Planejamento Estratégico.
Para começarmos:
I – Observe e apresente pontos fortes e fracos, do ambiente interno, como também oportunidades e ameaças, do ambiente externo. Estes pontos devem ser identificados por vocês na empresa escolhida. Lembrando que o nosso foco é na utilização de materiais plásticos. Logo, atentem-se em nossa análise, para a observação da sustentabilidade e uso dos resíduos plásticos na empresa em questão. (Pelo menos dois pontos abordados em cada quadrante).

Pontos Fortes (Forças) Pontos Fracos (Fraquezas)
1-

2- 1-

2-
Oportunidades Ameaças
1-

2- 1-

2-

II – Após a montagem da SWOT, foquem nos pontos fracos (fraquezas) do ambiente interno, e, elaborem um objetivo a ser alcançado pela empresa, que vise uma melhoria dos pontos fracos no quesito consumo de plásticos, e a manutenção dos pontos fortes, que garante o aumento da sustentabilidade para a organização.
III – Com o objetivo definido, é necessário delinear ações para serem executadas através de um Plano de Ação, minimizando os impactos negativos e maximizando os positivos. Nele deve constar a Meta/Objetivo proposto (definido no tópico II) e as ações necessárias para seu alcance, o procedimento de como fazer, quem será o responsável pela ação, prazo estimado da execução e o status da ação (preencher de acordo com as siglas no rodapé do Plano de Ação).

Ao sugerir uma ação que por alguma razão não será mais executada, mantenha as informações, mudando apenas o status para CAN. Isso irá manter o histórico das atividades planejadas e por algum motivo ela foi cancelada.
Para o desenvolvimento dessa atividade, está em anexo um modelo de Plano de Ação a ser preenchido conforme ações definidas pelo grupo (Anexo 1).

Visão sistêmica: análise de ambiente externo e da concorrência:
A ideia nesta etapa é esboçar um breve panorama do contexto econômico ao qual a empresa selecionada está inserida. Para tanto, solicitamos a realização de pesquisas frente a alguns dados econômicos do mercado. É importante que se pesquise os seguintes pontos:
• Levantamento de dados econômicos sobre o setor de alimentos rápidos (vendas do setor; do segmento; vendas nacionais e internacionais, etc). Neste ponto, é fundamental que se utilize fontes de pesquisa de caráter público para uma análise macroeconômica: relatórios governamentais: federais, estaduais e municipais sobre dados econômicos; relatórios de empresas de consultoria que avaliam o mercado; artigos científicos; matérias publicadas em jornais, revistas, sites, entre outras mídias.
• Levantamento dos principais concorrentes (mínimo 02 concorrentes): destacar os principais concorrentes diretos (pelo menos 02) e descrever algumas características: breve descrição dos concorrentes: marca; endereço virtual; segmento; público-alvo; campo de atuação; outras informações que entenderem ser relevantes. Para coleta dessas informações, vocês podem trazer fontes bibliográficas, relatórios de mercado, reportagens revistas, jornais, etc.
Sobre a gestão de relacionamento
A ideia central para este tópico do trabalho, consiste em identificar e argumentar pontos importantes a respeito da gestão de clientes e consumidores e discutir aspectos que estejam alinhados com a problemática dos resíduos plásticos. Sendo assim, respondam as seguintes questões:
• O que significa CRM e quais são os benefícios de sua utilização para a empresa?
• Descreva, pelo menos duas estratégias, que sejam relacionadas aos processos da empresa selecionada e que busque a eliminação dos resíduos plásticos. Ações relacionadas aos processos internos de produção, embalagens, ações de comunicação, estratégias ambientais podem ser trabalhadas neste tópico.
• Como a empresa deverá desenvolver novos clientes e trabalhar seus processos de comunicação integrada (redes sociais, feedbacks de clientes, canal de relacionamento, sistema de gestão de clientes), considerando um reposicionamento pautado em ações que visam minimizar os impactos dos resíduos plásticos, conforme destacados no tópico anterior? Descreva pelo menos duas estratégias que poderão ser aplicadas no sentido de melhorar o relacionamento com os clientes nesse contexto.

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